Lendo “História da Redenção”, de Ellen White, me emocionei algumas vezes (aos prantos muitas delas), desejei ardentemente pela vida eterna... Mas me senti completamente indigna.
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Durante minha viagem nessa leitura fascinante, me deparei com aspectos da natureza Divina, completamente novos pra mim. O primeiro impacto foi na pág. 26, com a seguinte frase:
“A lei de Deus podia condenar, mas não podia perdoar.”
Reli o contexto algumas vezes para não interpretar de forma errada. É isso aí... a lei era o reflexo da essência de Deus: sagrada de mais para ser quebrada, perfeita de mais para ser revogada. Corrigindo, a lei é isso, já que a natureza de Deus não muda.
É o único caminho da paz, que com amor, o Pai entregou aos seus filhos para que nEle, fossem felizes. Não existe outra forma. Antes do pecado, a lei de Deus era - para todos - a harmonia que regia o céu, a garantia da felicidade entre os anjos e as outras criaturas de Deus, sua proteção contra a culpa e a dor. Embora todos fossem livres, ninguém havia questionado o propósito da lei, muito menos sido desobediente.
Até que alguém o fez. Manchou o céu com orgulho e inveja, levou dúvida ao coração de muitos anjos e depois, condenação ao seres humanos, a quem o Pai tanto amava.
“Toda harpa emudeceu. Com tristeza, os anjos arremessaram da cabeça as suas coroas.” (História da Redenção, pág. 39). O Homem havia caído, e estava sujeito à justiça da lei.
Não havia (como não há) possibilidade de mudança na lei, e também não havia perdão para quem a desobedecesse. O perdão não faz parte da natureza Divina, por que em Deus não há espaço para erro. Só o perfeito pode vir dAquele que é perfeito. E nas palavras dEle, “o pecado é a transgressão da lei e o salário do pecado é a morte.”
Ponto final – e final com dimensão eterna.
(continua)
Um comentário:
Lei : benção ou maldição eu é que escolho e ponto! ;D
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