sábado, 16 de maio de 2009

O Ponto Final - 1/2

Lendo “História da Redenção”, de Ellen White, me emocionei algumas vezes (aos prantos muitas delas), desejei ardentemente pela vida eterna... Mas me senti completamente indigna.

...

Durante minha viagem nessa leitura fascinante, me deparei com aspectos da natureza Divina, completamente novos pra mim. O primeiro impacto foi na pág. 26, com a seguinte frase:

“A lei de Deus podia condenar, mas não podia perdoar.”

Reli o contexto algumas vezes para não interpretar de forma errada. É isso aí... a lei era o reflexo da essência de Deus: sagrada de mais para ser quebrada, perfeita de mais para ser revogada. Corrigindo, a lei é isso, já que a natureza de Deus não muda.

É o único caminho da paz, que com amor, o Pai entregou aos seus filhos para que nEle, fossem felizes. Não existe outra forma. Antes do pecado, a lei de Deus era - para todos - a harmonia que regia o céu, a garantia da felicidade entre os anjos e as outras criaturas de Deus, sua proteção contra a culpa e a dor. Embora todos fossem livres, ninguém havia questionado o propósito da lei, muito menos sido desobediente.

Até que alguém o fez. Manchou o céu com orgulho e inveja, levou dúvida ao coração de muitos anjos e depois, condenação ao seres humanos, a quem o Pai tanto amava.

“Toda harpa emudeceu. Com tristeza, os anjos arremessaram da cabeça as suas coroas.” (História da Redenção, pág. 39). O Homem havia caído, e estava sujeito à justiça da lei.

Não havia (como não há) possibilidade de mudança na lei, e também não havia perdão para quem a desobedecesse. O perdão não faz parte da natureza Divina, por que em Deus não há espaço para erro. Só o perfeito pode vir dAquele que é perfeito. E nas palavras dEle, “o pecado é a transgressão da lei e o salário do pecado é a morte.”


Ponto final – e final com dimensão eterna.




(continua)

Um comentário:

Unknown disse...

Lei : benção ou maldição eu é que escolho e ponto! ;D

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